quarta-feira, 15 de abril de 2009

Escala de Valores Colectiva daTurma

- Amizade
- Solidariedade
- Dignidade
- Cooperação
- Abertura
- Tolerância activa
- Justiça

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Rebordãos e as suas memórias




Rebordãos significa bravo, silvestre, facto que deve estar relacionado com as densas matas de carvalhos que aqui existiam no tempo dos Romanos, daí o seu nome ser de origem claramente vegetal. Chamava-se Revordanos em finais do século XII, evoluindo foneticamente até à forma actual.
Rebordãos, uma das mais importantes e antigas freguesias do concelho de Bragança, tem como padroeira Nossa Senhora da Assunção.
Ampla e airosa, a igreja está situada no ponto mais elevado da povoação, a oriente do bairro de Cimo de Vila, como que a convidar os outros quatro bairros a olharem para o alto da Serra onde a Mãe de Deus pediu que lhe construissem o seu altar.
O espaçoso adro, outrora cemitério, é a sala de espera ou de recepção, sobretudo para os homens, onde, semana a semana, se cumprimentam, cavaqueiam e falam dos seus problemas enquanto não chega a hora da Celebração Eucarística.
A torre quadrangular, esguia e ponteaguda, com dois sinos e um bom relógio, aponta as alturas a quantos a olham. A data esculpida na frontaria da entrada lateral informa-nos que a Igreja foi construída em 1611.
O pelourinho, medieval, simboliza os tempos em que Rebordãos foi vila, monumento totalmente construído em granito. É formado por uma base de degraus, onde assenta uma coluna de fuste oitavado.
As ruínas do castelo de Rebordãos comprovam um precoce povoamento desta freguesia. construido durante o domínio romano em portugal. Situa-se a cerca de um quilómetro da vila aforolada.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Lenda do castelo de Rebordãos




A dois quilómetros a noroeste da aldeia de Rebordãos, vislumbra-se as ruínas do antigo castelo, edificado no alto de enormes fraguedos que um desfiladeiro isola a norte e poente, sendo apenas acessível dos outros lados.
Vêem-se ainda nas ruínas restos de fossos e muros formados por pedras de argamassa.
Pelo foral concedido a Rebordãos por D. Sancho I, em 1208, conclui-se que este castelo – “ Castelo de Tourões” – ainda era utilizado no princípio da monarquia. Mais tarde, no foral outorgado por D. Dinis, em 1258, já não é referenciado como fortaleza mas sim “Veiga de Tourões”. Ora é sobre este castelo que corre uma antiga lenda:

Este castelo pertencia a um rei mouro. A este rei, as populações pagavam um tributo com um certo número de donzelas para o seu harém.
Estas, vendo-se ofendidas na sua dignidade, resolveram matar o maldito rei que assim as escravizava.
Combinado um estratagema com o povo, resolveram pôr o plano em prática. Assim, quando o rei estava a dormir, pela calada da noite, uma das donzelas, certamente a mais corajosa, saiu do castelo e foi acender uma vela no local combinado.
A este sinal a população acorreu ao castelo com quantas armas tinha. Mataram então o rei, libertaram as donzelas e destruíram o castelo.
A confirmar a lenda, o lugar onde a donzela terá acendido a vela chamam ainda hoje “O prado da vela acesa” ou “Lameiro da tal vela”.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Folar de Rebordãos


Folar de Rebordãos



Ingredientes:

1 kg de farinha,

125 g de manteiga,

2,5 dl de azeite,

40 g de fermento de padeiro,

1 dúzia de ovos, presunto, chouriça, salpicão e sal qb.


Preparação:


Desfaz-se bem o fermento num pouco de água morna temperada com o sal.
Deita-se a farinha num alguidar e abre-se para formar um buraco ao meio.
Aquecem-se os ovos em banho-maria e batem-se, assim como a manteiga e o azeite.
Deita-se esta mistura no centro da farinha, isto é, os ovos aquecidos, as gorduras e o fermento.
Trabalha-se muito bem a massa e deixa-se repousar cerca de 1.30 h. Entretanto preparam-se as carnes, cortando os enchidos em rodelas e o presunto e o toucinho em pequenos quadrados ou às tiras.
Volta a massa à mesa de trabalho, para ser recheada com as carnes.
Cortam-se pequenas quantidades de massa, dispõem-se-lhes as carnes misturadas nessa porção de massa, e corta-se mais um pedaço, com o qual se cobrem as carnes, fazendo com esta massa que se colocou em segundo lugar uma espécie de costura, para que o recheio não se espalhe.
Metem-se as bôlas em formas próprias, untadas com manteiga e deixa-se descansar cerca de 30 minutos.


Vai ao forno a cozer, mais ou menos 1h.
Retira-se do forno e pincela-se com gema de ovo, para ficar brilhante.




BOM APETITE!